Nossa Missão
Divulgar o xadrez adaptado em todo o território de Santa Catarina. Auxiliar as instituições de ensino de nível superior a formarem profissionais com conhecimento de esporte inclusivo. Apoiar as escolas e instituições a propor o jogo de xadrez com acessibilidade aos alunos cegos ou com baixa visão. Motivar os catarinenses com deficiência visual a conhecerem e praticarem a arte de jogar xadrez, de forma alegre e responsável. Através de aulas e participação em torneios online e presencial.
Nossa Visão
Ser um grupo com sinônimo de acessibilidade e inclusão. Capaz de promover a socialização entre pessoas com deficiência visual, com a orientação de superar todas as dificuldades externas e internas para praticar esporte. Oportunizar a possibilidade de desenvolver o intelecto, e resultar em melhor qualidade de vida, através da prática do xadrez inclusivo.
Nossos Valores
Estratégia, resultado, honestidade, educação, solidariedade, alegria, acessibilidade e inclusão.
Nossa equipe de coordenadores
Todos os participantes da coordenação deste grupo são pessoas com deficiência visual, comprometidos com o desenvolvimento do xadrez em Santa Catarina.
Em março de 2020, foi iniciado oficialmente este grupo com os seguintes coordenadores: Sirlene Ponikerski Rocha, Jeferson de Oliveira Souza, Licellia de Deus, Zita Catarina Miglioranza, Adilson Mendes França e Lucas Natan Pelegrine, e permaneceu esta gestão até julho de 2021. No decorrer do tempo alguns coordenadores optaram por se afastar por questões particulares, então outros nomes foram surgindo para o desenvolvimento deste projeto, incluindo Solange de Fátima Queiroz de Lima, Isabel Alves Talarico e Claudia. Todos gestores anteriores colaboraram de forma valiosa para a história do xadrez adaptado neste estado.
No dia 10 de julho de 2021, através de uma reunião via Skype, oficializou a posse de uma nova gestão. Sendo nomeado entre os coordenadores: Licélia de Deus, Jairo da Silva e Zita Catarina Miglioranza. Em junho de 2022 entraram para somar nesta equipe: Josiane Cristina Becker Schllosser, Artur Mantelli Filho, Sirlene Ponikerski Rocha e Marcos Antônio Schllosser. E esta equipe de coordenadores se consolida em março de 2024, com a integração de Jussara da Silva e Adriana de Souza.
Juntos os membros desta equipe elabora projetos, capacitação, campanhas e torneios que colaboram para o crescimento do xadrez para as pessoas com deficiência visual no estado catarinense.
Apresentação dos atuais coordenadores:
Licélia de Deus
Sou Licélia de Deus, nascida em Blumenau, residente a 40 anos em Itajaí. Com o xadrez um pouco mais de 10 anos, entre conhecimento, aprendizado e dedicação trago na vida como uma de minhas paixões. Participando de muitos torneios, alguns presenciais, com uma coleção de 23 medalhas e 9 troféus. Hoje, professora e árbitra capacitada. Participei da primeira turma de coordenadores do xadrez em Santa Catarina para deficientes visuais e estou nesta turma para continuar a fazer o xadrez crescer cada vez mais em nosso estado por quê amo este esporte
Jairo da Silva
Sou natural de Palhoça SC e moro atualmente em São José.
Meu contato inicial com o xadrez adaptado se deu a muitos anos. Na ocasião, aprendi somente os movimentos das peças. Adquiri meu primeiro tabuleiro em abril de 2021.
O jogo me encanta.
Sou encantado também pela sociedade com deficiência visual e por ela, tendo a me voluntariar com carinho e dedicação, pois, creio que somente com muitas mãos abnegadas, poderemos alcançar a satisfação coletiva.
Gosto de trabalhar em prol das pessoas com deficiência e por ela, me dou com alegria.
Zita Catarina miglioranza
Sou pedagoga e nasci em Faxinal dos Guedes.
Morei em Xanxerê e por 40 anos morei em Florianópolis, hoje em Imbituba.
Tinha um sonho, aprender xadrez para melhorar minha qualidade de vida. Comprei meu primeiro tabuleiro em 2019 e só em 2020 conseguir realizar esse sonho de aprender a jogar
no projeto xeque-mate.
Hoje sou árbitra e faço curso de instrutores de xadrez. Já formada agora em 2022
Agradeço ao grupo pelo convite de contribuir para que o xadrez catarinense se
Fortifique;
Observações
Em Junho de 2022 Juntaram se a nós Josiane e Artur para nos ajudar.
Josiane Cristina Becker Schllosser
Sou natural de Santo Amaro da Imperatriz, atualmente resido em São José / SC.
Sou Pedagoga e trabalho na área da produção de materiais acessíveis para os alunos DVs matriculados na rede regular de ensino do estado.
Fui apresentada ao xadrez em Fevereiro de 2021, através do Projeto Xeque-Mate. Desde então, me apaixonei por este esporte, pois sua prática proporciona compreender as coisas com mais paciência e discernimento.
Agradeço ao convite da Coordenação do Movimento de Xadrez DV de Santa Catarina para fazer parte desta grandiosa equipe e espero contribuir para a expansão e pelo crescimento do Xadrez adaptado dentro e fora do nosso estado.
Artur Mantelli Filho
Artur Mantelli Filho é meu nome, nasci em 1955. E tenho formação em Pedagogia, e atuo como Massoterapeuta com alguns conhecimentos em Fisioterapia.
Sou associado da ACIC Associação Catarinense para Integração do Cego - ACIC, a 35 anos, onde pude desenvolver vários projetos esportivos e culturais. Hoje faço parte desta maravilhosa equipe, a qual foi formada para desenvolver o Xadrez por todo o Estado de Santa Catarina.
Acredito ser o Xadrez um Esporte além de inclusivo, transformador na vida de seus participantes.
Marcos Antônio Schllosser
Sou natural de Florianópolis mas apesar de tudo, vim a residir na Ilha somente por 3 Meses. Sou graduado em Pedagogia e Direito. Trabalho com Revisão de Livros em Braille e outros assuntos referentes a capacitação da pessoa cega. Gosto muito da Informática e da Música.
Desde criança, sempre tive a curiosidade de saber o que é e como funciona o Jogo de Xadrez. Porém, somente consegui realizar o meu sonho de aprender a jogar o Xadrez durante a época da Pandemia de Covide nos meados de 2021 através de um Projeto chamado Xeque-mate em que amigos ministram aulas para amigos com o objetivo de difundir a arte do jogo de Xadrez.
Por esse motivo, ingressei na Coordenação do Xadrez para Cegos e Baixa Visão do Estado de Santa Catarina com os demais colaboradores para eu poder transmitir um pouco do conhecimento que adquiri a respeito desse maravilhoso jogo. Espero estar a altura para poder contribuir com a comunidade Enxadrista DV do nosso Estado e me esforçarei bastante a fim de que eu consiga atingir as espectativas dos amigos que apostaram em mim me convidando para a finalidade de difundirmos o Xadrez pelos locais onde pudermos.
Sirlene Ponikerski Rocha
Nascida em 21 de novembro de 1966, na cidade de São Bento do Sul – SC, na qual resido. Sou deficiente visual, cega desde 2010, causada por diabetes. Fui transplantada do pâncreas e rim em 21 de maio de 2011.
1.
Formação Acadêmica:
Experiência Profissional:
-
Professora temporária de Geografia, História, Matemática, Ciências, Biologia, Física e Química na década de 90
Qualificações:
-
Curso de instrutora de xadrez
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Arbitragem pela Liga Brasileira de Xadrez
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Enxadrista desde meados de 2017
Conquistas:
Atividades Atuais:
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Coordenadora do xadrez em Santa Catarina pela FECADESC desde 2022
-
Desenvolvimento do xadrez em Santa Catarina com torneios online. Criei em 20 de março de 2020 um grupo para os torneios online de SC e convidei uma coordenação que se reveza e tem feito um excelente trabalho. Sou instrutora de xadrez desde 2020 e ensinei várias pessoas a jogar.
O xadrez entrou na minha vida como uma paixão que me trouxe novos horizontes e desafios. Agradeço a todos que fazem parte desse universo e convido a todos a participarem desse nobre esporte que tanto nos ensina.
Observações
Em março de 2024 Juntaram se a nós, jussara e Adriana para nos ajudar.
Jussara
Sou Jussara Maria da Silva, nascida em Campo Bom RS em 20-09-57, graduada em Artes Plásticas, cega desde 1995, após a cegueira dediquei-me ao desenvolvimento da arte da cerâmica, participando de exposições por todo o Brasil. Desde 2020 estou envolvida com a arte do xadrez, participando de torneios e dando aulas de xadrez como voluntária. Faço parte ainda do Grupo de Mulheres enxadristas Deficientes visuais do Brasil e estamos envolvidas em um projeto para a realização de um torneio feminino em São Paulo. Considero a arte do xadrez envolvente e de muita relevância, para o trato intelectual, educacional e emocional, contribuindo na transformação do ser.
Adriana de Souza (Drica)
Nasci em Florianópolis, em 20 de janeiro de 1984. E sempre morei em São José
Com 3 anos de idade tive glaucoma, fiquei com baixa visão, ou seja enxergava somente de perto, com dois metros de distância já não identificava objetos e nem pessoas. Tive uma infância feliz, mas sempre buscando me adaptar com muito esforço para fazer tudo o que queria, pois não era tratada como deficiente visual e não conhecia outras crianças assim. Sempre estudei em escola pública. E com 15 anos conheci a Fundação Catarinense de Educação Especial,então me reconheci como deficiente visual pela primeira vez, isto foi muito libertador.
Na década de 90, no final do primeiro grau escolar, os professores de educação física me apresentaram o tabuleiro de xadrez. Mas apenas apresentaram o tabuleiro e falaram o movimento de cada peça, ou seja, não ensinava nem uma técnica de jogo ou davam um incentivo ao aprendizado.
Quando terminei o segundo grau, conheci a Associação Catarinense para Integração do Cego, e fiz curso de informática e consegui ser inserida no mercado de trabalho.
Fiz graduação em Gestão de Marketing e pós-graduação em Administração de Pessoas. E me dediquei em trabalhar em empresas privadas nacionais e multinacionais.
Em 2020 fui diagnosticada com catarata, e minha visão foi diminuindo. E atualmente sou cega.
Em junho de 2023 conheci uma pessoa que joga xadrez e ajudou na minha reabilitação. No mês de julho ele me deu um tabuleiro de xadrez adaptado, me inscreveu em torneios, e me apresentou vários deficientes visuais enxadristas, com quem aprendo muito, seja através de aulas, análise de jogos ou na experiência de jogar. E mais do que ganhar um tabuleiro, eu ganhei a oportunidade de fazer novos amigos.
Descobrir o xadrez adaptado tem uma sensação indescritível. Pois se os meus olhos já não veem as casas pretas ou escuras do tabuleiro, mas os meus dedos me falam se a casa é alta, e se os meus olhos não veem mais se uma casa é branca ou clara, mas os meus dedos contam se ela é baixa. E assim sentindo o tabuleiro e cada peça em minhas mãos, posso elaborar minhas estratégias de jogo. E percebo que a vida é semelhante ao jogo de xadrez, pois temos que nos adaptar a circunstâncias da realidade e montar nossas estratégias para alcançar o que sonhamos. E ter atenção e responsabilidade em cada movimento, que seja para resultar em uma sociedade melhor.
Colaborador: Ângelo Beck
Programador, e foi o responsável por estarmos com esse site. Nos ofereceu seu trabalho, graciosamente. Assim colaborando com o xadrez em SC. Um site totalmente acessível. Pois ele também é deficiente visual. Gratidão
A coordenação.
Se desligaram do grupo por motivos particulares:
Solange de Fátima Queiroz de Lima
Izabel Alves Talarico